Diretor da Aesa é eleito presidente do Comitê da bacia dos rios Piancó-Piranhas-Açú

O diretor de Gestão e Apoio Estratégico da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), Waldemir Fernandes de Azevedo, é o novo presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Piancó-Piranhas-Açú (CBH PPA). Ele foi eleito nesta quinta-feira (19) logo após a Assembleia Geral de Posse dos novos membros do Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Piancó-Piranhas-Açu – Gestão 2022-2026! O evento foi realizado no auditório da OAB de Sousa (PB). Ao todo, 80 membros foram empossados, quarenta titulares e quarenta suplentes. O CBH PPA é composto por 13 membros do Segmento Poder Público (32,5%), 16 membros do Segmento Usuários de Água (40%) e 11 membros do segmento Sociedade Civil (27,5%), além dos membros indicados pelas instituições de Governo, na esfera Estadual e Federal. O comitê está inserido na bacia hidrográfica dos rios Piancó-Piranhas-Açu, nos Estados da Paraíba (60%) e Rio Grande Norte (40%). A nova Diretoria Colegiada do CBH PPA ficou composta da seguinte forma: Presidente: Waldemir Fernandes de Azevedo – Segmento Poder Público Estadual da Paraíba; Vice-Presidente: Francisco Auricélio de Oliveira Costa – Segmento Poder Público Estadual do RN; 1º Secretário: Raimundo Inácio da Silva Filho – Segmento Sociedade Civil – Instituições de Ensino e Pesquisa do Rio Grande do Norte; 2º Secretário: Jacodemes Garrido de Sousa – Segmento Usuários – Irrigação e Uso Agropecuário da Paraíba. O presidente do CBH PPA e ex-diretor da ANA, Paulo Varella, finalizou seu mandato enfatizando que a bacia hidrográfica dos rios Piancó-Piranhas-Açu passou de um cenário de conflitos pelo uso da água para uma realidade de cooperação entre Paraíba e Rio Grande do Norte baseada no diálogo e na alocação de água. “Uma gestão de recursos hídricos harmônica e equilibrada é, no fundo, um desafio de cooperação e não de conflito. Nossa bacia está pacificada”, concluiu. Mesmo em início de mandato, a diretora Ana Carolina Argolo percebeu a parceria da agência nacional com o CBH PPA. “A ANA tem um carinho muito grande por esse comitê. Nós chegamos há pouco mais de um mês e isso já é perceptível e despertou a vontade de vir para ver o que está acontecendo aqui. A gente quer reiterar que essa parceria com a Agência vai sempre ocorrer. Nós estamos à disposição como Diretoria, como Agência, como cidadãos, para que a gente possa contribuir com o que for necessário dentro das nossas competências com a bacia [do Piancó-Piranhas-Açu]”, ressaltou. O diretor Filipe Sampaio destacou a importância da proximidade da ANA junto aos comitês de bacias e órgãos gestores estaduais de recursos hídricos. “A nossa Lei das Águas [Lei nº 9.433/97] é a lei do diálogo. E eu quero deixar abertas as portas da ANA e reforçar a importância que vocês têm para nós quanto Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Contem conosco e contem com nossos técnicos e superintendentes – nosso quadro extremamente competente que temos conhecido na ANA”, afirmou. Segundo o superintendente Tibério Pinheiro, o histórico da ANA com o CBH PPA tem sido fundado na parceria e confiança mútua. “O aprendizado que nós, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, temos aqui nessa bacia é muito verdadeiro. A gente, aqui, consegue materializar o que leu na legislação, estudou na faculdade e fez planejamento. Esse comitê sempre teve o envolvimento da base, das instituições, nesse processo de confiança e de construção coletiva”, disse. Para o superintendente Humberto Gonçalves, a atuação do CBH PPA é singular em termos de envolvimento do colegiado na busca por soluções para os desafios da gestão da água da bacia dos rios Piancó-Piranhas-Açu. “Eu trabalho com todos os dez comitês federais e a gente realmente percebe o engajamento, que eu chamo de engajamento solidário, que vocês desenvolveram ao longo desse período [da última Diretoria do Comitê]”, destacou. Participaram do evento o secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte, João Maria Cavalcanti; o presidente do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (IGARN), Francisco Auricélio Costa; o diretor presidente da AESA/PB, Porfírio Loureiro, do membro da última Diretoria do CBH PPA Procópio Lucena RN, o prefeito de Sousa, Fabio Tyrone; o presidente da Câmara Municipal de Sousa, Radamés Estrela; entre outras autoridades governamentais e da sociedade civil com atuação na bacia dos rios Piancó-Piranhas-Açu. Bacia dos rios Piancó-Piranhas-Açu Com área total de 43.683km², a bacia hidrográfica dos rios Piancó-Piranhas-Açu é a maior da Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental, sendo que 60% de seu território ficam na Paraíba e os 40% restantes, no Rio Grande do Norte. Totalmente inserida em região de clima semiárido, anualmente a bacia tem chuvas concentradas em poucos meses e anos que alternam precipitações acima da média com períodos de secas prolongadas e baixa disponibilidade de água. Assim como os demais rios da bacia, o rio Piancó-Piranhas-Açu é intermitente em condições naturais, ou seja, ele seca durante os períodos mais secos. Para que tenha água durante todo o ano, o Piancó-Piranhas-Açu recebe contribuição das águas de dois reservatórios de regularização construídos pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS): Curema/Mãe d’Água (PB) e Armando Ribeiro Gonçalves (RN). Ambos são as principais fontes hídricas da bacia e atendem até mesmo demandas de água de outras bacias adjacentes. De acordo com o Censo 2010, a população da bacia é de aproximadamente 1,4 milhão de habitantes, dos quais 69% vivem em centros urbanos e 31% em áreas rurais. Nela a água é utilizada para irrigação difusa, irrigação em perímetros públicos, abastecimento humano, dessedentação animal, lazer, produção energética e aquicultura. A bacia do Piancó-Piranhas-Açu é receptora de água do Projeto de Integração do Rio São Francisco para que as atividades econômicas possam ser viabilizadas. Comitês de bacias Os comitês de bacias hidrográficas são organismos colegiados que fazem parte do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) e estão previstos na Constituição Federal desde 1988. A sua composição diversificada e democrática contribui para que todos os setores da sociedade com interesse sobre a água na bacia tenham representação e poder de decisão sobre sua gestão. Assista à animação da ANA que explica os comitês.
Governo e Banco Mundial realizam missão de apoio à implementação do Plano de Segurança Hídrica da Paraíba

A implementação do Plano de Segurança Hídrica da Paraíba (PSHPB) está sendo discutida em mais uma missão do Banco Mundial na Paraíba. A reunião, iniciada nesta segunda-feira (9), vai até a próxima sexta-feira (13). A abertura presencial, que ocorreu na sede da Cagepa, em João Pessoa, foi presidida pelo secretário de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente, Deusdete Queiroga, e contou com a presença do presidente da Companhia de Agua e Esgoto da Paraíba (Cagepa), Marcos Vinícius; do presidente da Aesa Porfírio Loureiro e do gerente do Projeto no BM Alfonso Alvestegui, entre outros técnicos. O presidente da Aesa, Porfírio Loureiro, deu boas vindas à equipe do BM, agradeceu a parceria e fez um relato da parte do trabalho que compete ao órgão, para o desenvolvimento do PSH, que, segundo ele, está bem encaminhado, para atender as demandas de recursos hídricos no Estado. O secretário Deusdete Queiroga saudou as equipes da Seirhma e do BM e destacou a importância das obras e ações executadas pelo Governo da Paraíba por meio do PSH. “Tenho certeza que essa missão vem mais uma vez acrescentar conhecimento e capacitar ainda mais os técnicos da Seirhma, que estão desenvolvendo tão bem as demandas do projeto, que trata da segurança de barragens e tratamento de esgoto em João Pessoa e das obras do sistema adutor Transparaíba, com a construção dos ramais Cariri e Curimataú”, disse Deusdete. O gerente do Projeto no BM, Alfonso Alvestegui, salientou que o Banco Mundial está cada vez mais ciente da importância do PSHPB e o resultado será a melhoria na prestação de serviços, ajudando a levar mais água para a região. Ele agradeceu à equipe da Seirhma por todo o esforço, na preparação dos editais e no cumprimento das salvaguardas ambientais. “Estamos no momento certo para olhar até onde queremos chegar, o que podemos fazer para chegar adiante. Somos cientes do progresso que temos tido e do apoio de toda a equipe”, reconheceu Alfonso. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, agradeceu a presença e ressaltou a importância da missão, sobretudo no formato presencial, pela interação. Marcos falou da construção do processo, da receptividade da equipe para troca de experiência e dos avanços que o PSH vem obtendo com o empenho das equipes, do Estado e do BM, o que está sendo extremamente satisfatório. A missão, realizada no formato híbrido, conta com a participação de 40 pessoas, sendo 34 representantes de órgãos estaduais: Seirhma, Cagepa, Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Controladoria Geral do Estado (CGE) e 14 técnicos do Banco Mundial. A secretária executiva de Estado da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, Virgiane Melo, que coordenada o PSH, fez uma apresentação do panorama geral e progresso do projeto, conforme o plano operacional, incluindo objetivos e quadro de indicadores; progresso nos desembolsos e atividades em implementação com recursos de contrapartida, principais desafios e dificuldades. Também foi discutida a gestão do projeto e projeção de desembolsos; Monitoramento e avaliação (incluindo relatórios de progresso), necessidades de treinamentos (licitações, gestão financeira, socioambiental); Processos de contratação concluídos/licitações em andamento; Principais gargalos e plano de ação para execução, além do andamento das ações de segurança de barragens (Painel de Segurança, estudos, planos de segurança, resultados das inspeções e vistorias); e dos estudos de pré-viabilidade de novas barragens. A programação prossegue nesta terça (10) e quarta-feira (11), com visitas de campo dos técnicos do Estado e do BM às usinas I e II, emissário e estação de tratamento de esgoto (ETE) da grande João Pessoa e visita a área onde será construído o Controle e Comando de Operações (CCO), em Marés, e as obras do Ramal Curimataú e Ramal Cariri; e a estação de tratamento de água (ETA); canteiro de obras do Ramal Curimataú; salvaguardas ambientais e sociais e visita à área da ETA do Ramal Cariri e Açude Poções. Ainda na quarta-feira será discutido o gerenciamento financeiro do projeto de desenvolvimento institucional. Na quinta-feira (12), as equipes discutem os aspectos de licitações, programa de controle e redução de perdas d’água, saneamento região metropolitana de João Pessoa. Na sexta-feira (13), a missão trata da pauta da infraestrutura hídrica – adutoras; progresso nos estudos de reorganização institucional, estudo tarifário, programa institucional de controle de perdas da Cagepa e encerra com a revisão da ajuda Memória da Missão e Encerramento da Missão O contrato de empréstimo para execução do PSH foi assinado no dia 02 de dezembro de 2020, pelo governador João Azevêdo e a instituição financeira no valor de aproximadamente US$ 127 milhões. Como contrapartida, a gestão estadual também investirá, com recursos próprios, o montante de US$ 80,2 milhões nesse projeto. A ação vai beneficiar toda a população da Paraíba, especialmente as regiões do Cariri e Curimataú, que irão receber água de qualidade por meio do Sistema Adutor Transparaíba. Além disso, os investimentos irão permitir a reestruturação da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), bem como o reordenamento do esgoto de João Pessoa, ampliando a capacidade de tratamento da Cagepa na Capital.
Aesa e Comitê do Litoral Sul realizam reunião com membros na Escola Viva Olho do Tempo

A Agência Executiva de Gestão dos Recursos Hídricos e o Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Sul (CBH-LS) realizaram a primeira reunião ordinária de 2022 com os membros do comitê. O encontro ocorreu na Escola Viva Olho do Tempo em João Pessoa (PB) no dia 3 de maio, no formato híbrido (presencial e virtual). A abertura desta reunião foi feita pela secretária deste comitê, Ana Cristina. Na sequência foram lidas e aprovadas as atas da 4ª Reunião Ordinária/2021 e 1ª Reunião Extraordinária/2022. Ainda pela manhã, a Gestora de Projetos da Olho do Tempo-Escola Viva, Vivian Maitê, apresentou o Projeto de Gestão Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Gramame – da Nascente à foz, visando a sustentabilidade. Para dá início a eleição da nova diretoria colegiada do CBH-LS, a servidora da AESA, Maraci de Sousa Virgolino, assumiu a presidência da mesa e explicou o funcionamento do processo eleitoral, oferecendo tempo hábil para a formação de chapas ou para a eleição por cargo. Após discussões dos membros presentes, decidiu-se formar uma chapa única que foi eleita por aclamação majoritária. Desta forma, estão eleitos para assumir a diretoria colegiada do Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Sul, a Sra. Maria Edelcides Gondim de Vasconcelos, representante do Instituto Federal da Paraíba – IFPB (Presidente), o Sr. Alfredo Nogueira da Silva Neto, representante da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba -ASPLAN (Vice-presidente), a Sra. Ana Cristina Souza da Silva, representante da Universidade Federal da Paraíba – UFPB (1ª Secretária) e o Sr. Ivanildo Santana Duarte, representante da Ong. Escola Viva Olho do Tempo (2º Secretário). Em seguida, os membros fizeram o preenchimento do questionário sobre os principais problemas relacionados aos recursos hídricos das bacias hidrográficas dos rios Gramame e Abiaí, que pertencem a fase do diagnóstico para a elaboração dos Planos das Bacias Hidrográficas Litorâneas do estado da Paraíba. A reunião culminou com a visita técnica ao rio Gramame, conduzida pelo Sr. Ivanildo Santana, onde os membros puderam conhecer a história deste rio, diagnosticar a situação atual do rio e conhecer algumas das principais problemáticas de uma porção do seu baixo curso.
Aesa promove capacitação sobre outorga para técnicos do Procase

A Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) promoveu uma capacitação sobre outorga de água para técnicos do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú (Procase). A palestra segunda-feira (2/5) na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e preparou a equipe para auxiliar no cadastro e na regularização de usuários de água das comunidades ribeirinhas no cariri paraibano. A capacitação foi ministrada pela técnica de recursos hídricos da Aesa, Érica Almeida, que abordou a outorga de direito de uso das águas, bem como os instrumentos da Política de Recursos Hídricos, os aspectos legais sobre a outorga e suas diversas finalidades de uso. Segundo Érica, “essa atividade será de grande ajuda não só para a AESA, mas para os ribeirinhos, pois será de grande benefício nas regularizações documentais para qualquer atividade que eles necessitem e a participação do PROCASE nessa etapa será fundamental para nosso controle”, informou. Participaram da capacitação: o gerente de desenvolvimento produtivo e inserção no mercado, Nicholas de Lucena Queiroz; os coordenadores de território, Orlando Virgolino, Jorge Medeiros e João Macedo e os consultores Miguel David e Felipe Alcântara. De acordo com Nicholas Queiroz, gerente produtivo do PROCASE, a capacitação foi muito importante para a preparação da equipe: “é uma ação conjunta com a AESA para cadastramento para se evitar o uso da água de forma clandestina, facilitando a outorga e legalizando a população, principalmente no que diz respeito a irrigação, seguindo as leis e diretrizes do Governo do Estado”. A área de atuação do PROCASE, no cadastramento, envolve os dois Cariris: Oriental e Ocidental, banhados pelo rio São Francisco, em um total de 09 municípios: Monteiro, Camalaú, Congo, Sumé, Caraúbas, São Domingos do Cariri, Barra de São Miguel, Cabaceiras e Boqueirão. COM INFORMAÇÕES DE PROCASE.PB.GOV.BR
Governo do Estado promove curso sobre Nova Lei de Licitação

O Governo da Paraíba está promovendo um curso sobre a Nova Lei de Licitação. A capacitação está sendo promovida pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) , em parceria com a Escola de Serviço Público do Estado da Paraíba (Espep) e as aulas serão ministradas pelo professor doutor em ciências jurídicas José Lirailton. O curso será no formato virtual com carga horária de 30 horas e serão oferecidas 50 vagas. Para fazer a inscrição CLIQUE AQUI Confira a ementa do curso Título NOVA LEI DE LICITAÇÃO – Nº 14.133 Ministrante Professor José Lirailton Batista Feitosa Doutor em Ciências Jurídicas Instituição Responsável Convênio AESA/ESPEP Data da Realização Do dia 10/05 a 02/06/2022 – Turno Tarde – Ter e Qui, das 13:30 as 17:30 horas Sendo: 10/05 e 12/05/2022 – das 13:30 às 17:30h (04h) 17/05 e 19/05/2022 – das 13:30 às 17:30h (04h) 24/05 e 26/05/2022 – das 13:30 as 17:30h (04h) 31/05 e – das 13:30 às 17:30h (04h) 02/06/2022 – das 13:30 as 15:30h (02h) Carga Horária 30 horas Número de Vagas 50 vagas Meio de Apresentação Web conferência Público Alvo Servidores e entes ligados ao Sistema de Recursos Hídricos EMENTA A Nova Lei de Licitações e Contratos 14.133/2021 substitui a lei atual (Lei 8.666/1993), bem como as Leis do Pregão (Lei 10.520/2002) e Lei do Regime Diferenciado de Contratações – RDC (Lei nº 12.462/ 2011). As mudanças, que envolvem desde uma modalidade de contratação diferenciada até o incremento da pena para crimes ligados a licitações e contratos. Benefícios que a Nova Lei oferece com relação à transparência e agilidade nas contratações públicas.
Aesa realiza capacitação gratuita sobre QGIS

Aesa realizou a capacitação gratuita sobre o QGIS. As aulas foram ministradas pelo gerente executivo de Operações de Mananciais da Aesa, João Pedro Rodrigues e pelo técnico em Geoprocessamento da Aesa, Bruno José de Macedo. A capacitação ensinou noções básicas de geoprocessamento e cartografia, além de explicar de forma prática o funcionamento do software livre QGIS.
Aesa recebe pagamento após ANA delegar cobrança pelo uso da água do açude Boqueirão

Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) recebeu a primeira parcela da cobrança pelo uso da água do açude Boqueirão para abastecimento público. Os R$ 43,3 mil foram pagos pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) em 28 de março. Esse tipo de ação é inédita, já que a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) delegou a cobrança pelo uso da água do açude, que é de domínio da União, para a Aesa numa área inserida numa Unidade Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos da Paraíba, conforme a Resolução nº 200/2018 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). A partir deste exercíchttps://cnrh.mdr.gov.br/resolucoes/2426-resolucao-cnrt-200-mecanismos-e-valores-de-cobrancas/fileio de 2022, a Aesa passa a emitir os boletos para a cobrança pelo uso da água do açude Epitácio Pessoa, também conhecido como Boqueirão e principal manancial para abastecimento de Campina Grande (PB), acrescentando cerca de R$ 500 mil aos R$ 1,5 milhão já arrecadados com a cobrança estadual na bacia do rio Paraíba. Tais valores são pagos pelos usuários diretamente à AESA/PB. Após esse processo o novo recurso será destinado às ações de gestão de recursos hídricos da bacia definidas pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos, em articulação com o Comitê da Bacia do Rio Paraíba, em prol da qualidade e quantidade de água a fim de atender às demandas da região. Até a edição dessa resolução do Conselho, havia uma lacuna legal sobre a implementação da cobrança pelo uso de águas da União (interestaduais, transfronteiriças ou reservatórios federais) fora das Unidades de Gestão de Recursos Hídricos (UGRHs) criadas pela Resolução CNRH nº 109/2010, como era o caso do açude Boqueirão. Essa lacuna ocorria pela ausência de previsão de comitê de bacia hidrográfica pelo presidente da República, sendo que esse tipo de colegiado tem a atribuição de aprovar a cobrança pelo uso da água. Segundo a Resolução CNRH nº 200/2018, a cobrança pelo uso da água passou a ser autorizada nos espaços fora das UGRHs, desde que haja cobrança instituída para as águas estaduais, sendo que os valores já cobrados devem ser igualmente seguidos para o uso das águas da União. Esse era o caso do açude Boqueirão, pois os usos da água paraibana a montante (acima) e a jusante (abaixo) dele já ocorrem desde 2015. Para efetivar a cobrança pelo uso da água do açude Boqueirão, a ANA reconheceu a Aesa como uma agência de água do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), o que permitiu a delegação da cobrança no manancial por meio da Resolução ANA nº 98/2021, conforme prevê a Política Nacional de Recursos Hídricos. O evento de anúncio da delegação foi transmitido em 14 de janeiro no canal da ANA no YouTube. A cobrança pelo uso da água A cobrança pelo uso da água é um dos instrumentos de gestão instituídos pela Lei nº 9.433/1997 e busca estimular o uso racional da água e gerar recursos para investimentos na recuperação e preservação dos mananciais onde existe a cobrança. Os valores arrecadados junto aos usuários de água (como irrigantes, indústrias, mineradoras e empresas de saneamento) são repassados integralmente à agência de água da bacia (ou à entidade delegatária que exerce tal função) para que sejam aplicados em ações escolhidas pelo respectivo comitê de bacia hidrográfica. Assista à animação da ANA para saber mais sobre a cobrança pelo uso da água: Com informações de ana.gov.br
COMITÊ PINCÓ-PIRANHAS-AÇU REUNE REPRESENTANTES PARA DEBATER GESTÃO DAS ÁGUAS DO SÃO FRANCISCO

O Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Piancó-Piranhas-Açu (CBH PPA) reuniu representantes dos órgãos gestores da Paraíba e do Rio Grande do Norte para debater a operação e gestão das águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco – PISF no trecho dos rios Piancó-Piranhas-Açu. A reunião foi realizada em Caicó, no último dia 7 e contou com a participação de representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do RN (Semarh), Instituto de Gestão das Águas do RN – IGARN e da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). “Chegamos a vários consensos durante a reunião, sobretudo em questões que envolve os dois estados. O nosso propósito é fazer a discussão da chegada e da distribuição das águas através do comitê em conjunto com os órgãos gestores, AESA e IGARN, além das secretarias estaduais de recursos hídricos dos dois estados. Além disso, vamos envolver na discussão as companhias de saneamento, a Caern no RN, e a Cagepa na Paraíba”, destacou Porfírio Loureiro, diretor-presidente da AESA. As águas do Rio São Francisco entram na bacia dos rios Piancó-Piranhas-Açu através da recepção das águas na Barragem Caiçara, localizada no município de São José de Piranhas/PB, e seguem pelo leito do rio até o município de Jardim de Piranhas, primeiro município potiguar a receber as águas do PISF. Em seguida, através do curso normal do rio Piranhas, as águas seguem pela Barragem de Oiticica e seguem para a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, na região do Vale do Açu, último reservatório no RN antes de seguir com destino ao Oceano Atlântico. “Precisamos discutir questões relativas a outorga, fiscalização e operação dos açudes que estão no trecho da bacia. O comitê reuniu os órgãos gestores dos estados para começar a estabelecer essas questões. Evidentemente, que após o início desse processo, ainda teremos outras conversas que vão envolver a ANA, o Ministério do Desenvolvimento Regional e os demais estados receptores de água. Portanto, considero uma reunião proveitosa para tratar do assunto”, explicou Paulo Varella, presidente do CBH PPA. Com informações de cbhpiancopiranhasacu
Comitê do Litoral Norte realiza reunião em Rio Tinto

O Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (CBH-LN) realizará a 1ª reunião ordinária 2022 nesta quinta-feira (31), às 08h30 no Sesi da cidade de Rio Tinto. Durante o encontro serão apresentados: o relatório de atividades 2021, o Plano de Trabalho 2022 do CBH-LN, o acompanhamento da execução do Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas Litorâneas (PRHBHL), e o andamento do Programa Qualiágua. Para mais informações entrar em contato com a Secretária Executiva das Águas – AESA pelo telefone (83) 98831-4930
COMITÊ DO LITORAL SUL REÚNE MEMBROS NESTA QUARTA-FEIRA (30), NA CAPITAL

O comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Sul (CBH-LS) realizará a 1ª reunião extraordinária de 2022 nesta quarta-feira (30), às 14h, no auditório da Faepa, no bairro Jaguaribe, na Capital. Durante o encontro será apresentado o relatório parcial RP2 – coleta de dados – RP LD que fazem parte da etapa 2ª da elaboração dos planos de bacias litorâneas. Para mais informações entrar em contato com a Aesa pelo telefone (83) 98831-4930