Vídeo: presidente da Aesa explica situação das águas do São Francisco na Paraíba
Confira a entrevista do diretor-presidente da Aesa, João Fernandes da Silva, ao programa Ponto a Ponto, da TV Itararé. https://www.youtube.com/watch?v=HWWVhcNt_As
Abertas as inscrições para 5 cursos promovidos pela ANA

Todos eles possuem carga horária de 20h, são gratuitos e estão disponíveis na modalidade EaD.
Aesa visita obras da transposição e engenheiros informam que vazão do São Francisco deve dobrar

A quantidade de água do rio São Francisco que chega à Paraíba deve dobrar até o final deste mês. A informação foi dada pelos engenheiros da estação de bombeamento EBV-4 aos diretores da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) na tarde da segunda-feira (15) durante visita técnica ao sistema do eixo leste da transposição, que fica no município de Custódia, em Pernambuco. Até a manhã desta terça-feira (16), a vazão que chegava ao Portal das Águas, na cidade de Monteiro, era de 3,78 metros por segundo. “Isso porque apenas uma bomba da EBV-4 está funcionando. A outra está sendo ajustada para começar a operar em breve. Fomos informados de que já foram feitos testes sem água, com resultado positivo. Esta semana serão feitos novos testes, desta vez com água”, explicou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva, que visitou as obras da transposição com representantes do Ministério Público da Paraíba. A vazão das águas da transposição do rio São Francisco na Paraíba é acompanhada de forma ininterrupta pelo Governo do Estado. O monitoramento em tempo real é feito por cinco plataformas de coletas de dados instaladas ao longo do curso do rio Paraíba. Elas informam, via internet, a quantidade de água que sai da cidade de Monteiro e chega ao açude Epitácio Pessoa, no município de Boqueirão. Também na manhã desta terça-feira (16), a plataforma localizada no açude São José 2, em Monteiro, apresentava 3,67 m³/s. A medição em Sumé era de 2,75 m³/s. Já na cidade de Caraúbas era de 2,71 m³/s e 2,36 m³/s em São Domingos do Cariri. Os dados em tempo real estão disponíveis no site aesa.pb.gov.br . Boqueirão – o reservatório Epitácio Pessoa, mais conhecido como Boqueirão, comporta mais de 411 milhões de m³ de água e atualmente está com 9,72% da capacidade, o equivalente a cerca de 40 milhões de m³. O açude recebe as águas do Velho Chico e abastece Campina Grande e outras 18 cidades do compartimento da Borborema. O Projeto de Integração do Rio São Francisco é composto pelos eixos Leste e Norte e possui 477 quilômetros de extensão. Com 217 quilômetros de canais, este eixo Leste foi projetado para ampliar a oferta hídrica e garantir abastecimento a cerca de 4,5 milhões de pessoas em 168 municípios nos estados de Pernambuco e Paraíba. É composto por seis estações de bombeamento, cinco aquedutos, um túnel, uma adutora e 12 reservatórios – estruturas que cruzam os municípios pernambucanos de Floresta, Betânia, Custódia e Sertânia até chegar a Monteiro (PB). Eixo Norte: com 260 quilômetros de extensão, ele beneficiará municípios nos quatro estados contemplados pelo Projeto – Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Aesa anuncia previsão climática para o primeiro trimestre de 2018 na região semiárida

A esperança de que os açudes localizados no semiárido paraibano sejam recarregados com as chuvas de 2018 aumentou depois que os meteorologistas do Governo do Estado anunciaram a previsão climática para o próximo trimestre. São esperadas chuvas dentro da média histórica no Cariri, Curimataú, Sertão e Alto Sertão. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (28), na Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), em Campina Grande. De acordo com o setor de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, os últimos seis anos foram de chuvas abaixo da média histórica na maior parte do Estado. A estiagem de 2017 foi provocada, principalmente, pelas condições do Oceano Atlântico e a influência do fenômeno El Niño. “Neste momento, o Oceano Atlântico, que representa um importante condicionante da variabilidade climática, apresenta condições neutras e isso contribui para a chegada de chuvas por aqui. Quando fizemos esta avaliação, no final do ano passado, as condições eram negativas. Outra coisa que nos favorece é a presença do fenômeno La Niña, mesmo estando com intensidade fraca, na região do Oceano Pacífico”, explicou a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira. Durante os meses de janeiro e fevereiro as chuvas não devem ser constantes, nem localizadas em uma única região. “É importante ressaltar que o semiárido nordestino tem como características a alta variabilidade espacial e temporal dos índices pluviométricos”, ressaltou Carmem Becker, que também é meteorologista da Aesa. “Por isso é de fundamental importância, o monitoramento contínuo das condições oceânicas e atmosféricas globais”, completou o gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno. A Sala de Situação da Aesa, também conhecida como Centro de Gestão de Situações Críticas, monitora a variação climática de forma ininterrupta, possibilitando a prevenção de eventos críticos como secas e enchentes. Ela funciona em Campina Grande, onde técnicos do Governo do Estado trabalham em sistema de plantão, acompanhando em tempo real os dados enviados pelas estações meteorológicas. Estes dados estão disponíveis no site aesa.pb.gov.br, onde também podem ser obtidas informações sobre o nível dos açudes, autorização para uso da água bruta e o trabalho desenvolvido pelos comitês de bacias.
Aesa suspende retirada de água do rio Paraíba no trecho entre as cidades de Boqueirão e Itabaiana

A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) suspendeu a retirada de água do rio Paraíba no trecho entre o açude Epitácio Pessoa, localizado na cidade de Boqueirão e a barragem de captação da Cagepa, no município de Itabaiana. A suspensão, feita por meio de uma resolução publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (19), foi realizada devido ao baixo nível do reservatório Argemiro de Figueiredo. Popularmente conhecida como Acauã, a barragem Argemiro de Figueiredo está com apenas 3,77% da sua capacidade, o que equivale a 9,5 milhões de metros cúbicos. O reservatório abastece os municípios de Itabaiana, Pilar, Juripiranga, São José dos Ramos, Boqueirão de Gurinhém, Salgado de São Félix, Mogeiro, Aroeiras, Gado Bravo e o distrito Pedro Velho. “Sabemos que algumas atividades econômicas como agricultura, pecuária e aquicultura podem ser prejudicadas, mas o consumo humano e animal são prioridades, daí a necessidade de tomarmos esta medida para garantir o abastecimento das cidades”, explicou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva. De acordo com a resolução, quando o abastecimento na barragem de Itabaiana for normalizado serão permitidas retiradas ou captações de água para áreas de até meio hectare onde sejam realizadas agricultura de subsistência, aquicultura, carcinicultura e piscicultura. Ainda não há previsão de quando o fornecimento será regularizado. “Vamos realizar fiscalizações periódicas com a utilização de drones e o apoio da Polícia Militar. Quem descumprir, pode ser multado e ter a bomba lacrada ou até mesmo apreendida”, alertou João Fernandes.
Projeto paraibano de horta orgânica ganha prêmio da ANA

O projeto paraibano “Horta orgânica com economia de água” ganhou o prêmio ANA 2017 da Agência Nacional das Águas. As plantações são feitas em comunidades rurais dos municípios de Teixeira, Cacimbas, Maturéia, Imaculada e São José do Bonfim, no semiárido da Paraíba, com agricultores de base familiar. Consiste na produção de alimentos saudáveis usando irrigação por gotejamento diretamente nas raízes das plantas, com a construção de canteiros impermeabilizados. Inicialmente, foi feita uma experiência de observação técnica com dois tipos de hortaliças: a alface e o coentro, com resultados que indicam que a experiência dos canteiros com economia de água é uma alternativa de produção para os pequenos agricultores do semiárido nordestino. Além de proporcionar o uso racional de água, recurso limitado nessa região, contribui para a prática da segurança alimentar e para o desenvolvimento socioeconômico local sustentável. OBJETIVO • Promover o fortalecimento da agricultura familiar, a partir do empoderamento organizativo dos agricultores e agricultoras e do desenvolvimento de práticas de cultivo adaptadas às mudanças climáticas; apoiar processos de experimentação e observação, visando implementar inovações que gerem economia e padronização do uso de água (como o gotejamento diretamente nas raízes das plantas); e incentivar o resgate de práticas de mutirões. RESULTADOS • Resgate do cultivo de hortaliças no entorno das residências, promovendo a segurança alimentar e a geração de renda a partir da venda do excedente da produção, bem como a capacitação dos agricultores para o uso sustentável dos recursos naturais.
Aesa participa de reunião sobre situação do rio Piancó-Piranhas-Açu

O presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), João Fernandes da Silva, participou de uma reunião sobre a situação do rio Piacó-Piranhas-Açu. O encontro foi realizado no sede da Agência Nacional das Águas (ANA), em Brasília. “Discutimos a situação do rio, que está em crise. Estamos tentando construir novas regras para extender o abastecimento ao maior prazo possível. Neste momento nós estamos operando no limite da quantidade de recursos disponíveis nos açudes Coremas e Mãe d’Água, explicou João Fernandes. Participaram do encontro: o presidente do Comitê do Piancó-Piranhas-Açu, José Procópio; o superintendente de Apoio ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos da ANA, Humberto Gonçalves; e o diretor de Gestão de Recursos Hídricos da ANA, Paulo Varella.
Veja o que mudou na Paraíba com a água da transposição do rio São Francisco

https://youtu.be/Bww3vgts1O0 https://youtu.be/Zs1bs0nD2hM
Confira as fotos do Encontro Estadual dos Comitês de Bacias Hidrográficas

As imagens já estão disponíveis no Facebook da Aesa.
Aesa apresenta monitoramento das águas da transposição do rio São Francisco

A vazão das águas da transposição do rio São Francisco na Paraíba é acompanhada de forma ininterrupta pelo Governo do Estado. O monitoramento em tempo real foi apresentado nesta quarta-feira (1) pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) aos participantes do Encontro Estadual dos Comitês de Bacias, que está sendo realizado em João Pessoa. Quatro plataformas de coletas de dados instaladas ao longo do curso do rio Paraíba informam, via internet, a quantidade de água que sai da cidade de Monteiro e chega no açude Epitácio Pessoa, no município de Boqueirão. “Já instalamos a quinta plataforma e a expectativa é de que ela funcione ainda este mês e vamos adquirir a sexta em breve. A vazão em tempo real é um instrumento importante na fiscalização da água que está sendo retirada do rio. Além disso, fazemos o monitoramento do rio com imagens de satélites e feitas por drones”, informou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva. Na manhã desta quarta-feira as plataformas localizadas no município de Monteiro apresentaram as seguintes vazões: 2.97 m³/s e 2.94 m³/s. No sítio Queimação, em Camalaú, 3.62 m³/s e 3.44 m³/s no sítio Conceição, em Sumé. Os dados em tempo real estão disponíveis no site da Aesa, www.aesa.pb.gov.br . Chuvas – Na tarde desta quarta-feira serão apresentadas as perspectivas climáticas para 2018 no Encontro Estadual de Comitês de Bacia. A exposição será realizada pelo gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno Teodósio de Medeiros, no auditório do Hotel Verde Green, na capital.