Congresso Brasileiro de Meteorologia é realizado em Campina Grande

Meteorologistas de várias regiões do país e também do exterior estarão reunidos em Campina Grande no Congresso Brasileiro de Meteorologia (CBMET) que será realizado entre os dias 16 e 19 de novembro. A abertura oficial está programada para as 19 horas desta terça-feira (16) no Centro de Convenções Raymundo Asfora. Organizado pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) em parceria com a Sociedade Brasileira de Meteorologia. O congresso contará com apresentação de cerca de 300 pesquisas. “A cada dois anos as comunidades científica e profissional para discutir e apresentar as pesquisas mais recentes no meio acadêmico e as inovações tecnológicas na área de meteorologia. Será uma excelente oportunidade para estudantes, professores e pesquisadores compartilharem conhecimento”, explicou diretor-presidente da Aesa, Porfírio Catão Cartaxo Loureiro. De acordo com a coordenadora do CBMET, a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, o congresso é o principal evento promovido pela Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET) e este ano está na 21ª edição. “O evento seria realizado o ano passado, mas teve que ser adiado por conta da pandemia. A boa notícia é que este ano estamos comemorando os 40 anos do primeiro CBMET realizado em Campina Grande-PB e também os 40 anos de regulamentação da profissão do meteorologista”, destacou Marle. Programação – A lista completa de minicursos, palestras e mesas redondas está disponível no site aesa.pb.gov.br. Na página da Aesa também é possível conferir a vazão das águas do rio São Francisco na Paraíba, a situação dos 134 reservatórios monitorados pelo Governo do Estado, a quantidade de chuvas nos municípios paraibanos, além do trabalho realizado pelos comitês de bacias hidrográficas.
Governo realiza visita técnica à obra do canal Acauã-Araçagi com técnicos do Sinduscon

O secretário de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente, Deusdete Queiroga, realizou visita técnica à obra do lote 2 do canal Acauã-Araçagi, nos municípios de Sapé e Cuité de Mamanguape. O secretário coordenou a visita, da qual participaram cerca de 20 engenheiros ligados ao Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), que conheceram a maior obra de infraestrutura hídrica da Paraíba, onde estão sendo investidos R$ 1 bilhão e 42 milhões, com recursos federais e do tesouro estadual, nos dois primeiros lotes. O secretário agradeceu a presença do grupo e disse que o objetivo da inspeção foi apresentar aos convidados as várias etapas dessa “espetacular obra de engenharia”, num trajeto de aproximadamente 20 quilômetros, com tipos diversos de estrutura do canal, para entender o projeto e poder divulgar a importância da obra para a Paraíba; tanto no abastecimento de água para a população como pela possibilidade de desenvolver a economia, por ser uma obra que permitirá, em breve, a irrigação de aproximadamente 16 mil hectares de terra na região de Sapé, Mari e Capim. A visita foi realizada no último dia 29, Durante a vista foram feitas três paradas: uma no aqueduto Una, no município de Sapé, de onde a comitiva acompanhou o traçado do canal a céu aberto até o final do lote 2, no município de Cuité de Mamanguape. Lá o secretário Deusdete Queiroga apresentou o projeto completo da obra, por meio de ilustração gráfica, desde o início do lote 1, no açude de Acauã, município de Itatuba. Na sequência da programação, o grupo retornou ao município de Sapé, para visitar a galeria e o sifão no trecho do canal que corta a BR 230, na altura do quilômetro 78, onde encerrou a visita. O presidente do Sinduscon, José William Montenegro agradeceu ao governador João Azevêdo pela “oportunidade para a diretoria da entidade e parte dos associados conhecer esta importante obra para a Paraíba. O canal Acauã-Araçagi dará uma tranquilidade a uma região importante do Estado, trazendo segurança hídrica em toda extensão até o seu final no Brejo paraibano”. Ele destacou, além do tamanho, a qualidade da obra e as soluções de engenharia encontradas para construção, tornando-a mais econômica e eficiente. José William considerou um momento ímpar para a atual diretoria do Sinduscon por estar encerrando seu mandato à frente da entidade. “Esse é o coroamento dos três anos do nosso mandato e da boa relação com o Governo do Estado, que procurou dialogar e somar forças em nome da Paraíba”, ressaltou. Estão sendo investidos na obra R$ 1 bilhão e 42 milhões, com recursos federais e do tesouro estadual, nos dois primeiros lotes. A obra visa o atendimento e abastecimento de água potável para 38 municípios da região, em caráter regular e contínuo e, durante o período seco, o suprimento de água, permitindo o atendimento de uma área de aproximadamente 16 mil hectares de terras irrigadas, desde o Açude Acauã até o Rio Camaratuba, beneficiando mais de 600 mil habitantes. O Projeto – O projeto do Sistema Adutor das Vertentes Litorâneas da Paraíba Canal Acauã-Araçagi compreende 17 segmentos de canais abertos com seção trapezoidal, totalizando 130,44 km, intercalados por cinco trechos de sifões invertidos, construídos em tubos de aço, para ultrapassar vales de rios e córregos, sete aquedutos, galerias para travessias de ferrovia e rodovia. O sistema foi projetado para trabalhar totalmente por gravidade e transportar vazões que variam de 10 m³/s no trecho inicial a 2,5 m³/s no trecho final. O projeto é dividido em três lotes de obras. O lote 01 está com um percentual de execução da ordem de 98%, onde foram feitos os testes com água em janeiro de 2021; o lote 02 está com um percentual de execução da ordem 76,92%, com previsão de entrega no primeiro semestre de 2022. A obra teve início em 2011. A obra vai garantir a sustentabilidade hídrica das seguintes bacias litorâneas: Bacia do Rio Paraíba, Bacia do Rio Gurinhém (afluente do Rio Paraíba), Bacia do Rio Miriri, Bacia do Rio São Salvador, Bacia do Rio Mamanguape, Bacia do Rio Araçagi, Bacia do Rio Camaratuba; O Canal Acauã-Araçagi visa o aproveitamento de águas interiores e águas a serem transpostas pelo Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional – PISF, através do Eixo Leste, em implantação pelo Governo Federal. As águas transpostas pelo Projeto São Francisco já chegaram à Paraíba desde o mês de março de 2017. A captação se dá no Açude Acauã (Barragem Argemiro de Figueiredo) localizada no baixo Rio Paraíba, ao sul do Estado. A partir da tomada d’água o sistema adutor avança em direção ao norte até desaguar em um afluente do Rio Camaratuba, no município de Curral de Cima. Neste percurso de aproximadamente 129,178 km de extensão, o sistema adutor cruza as bacias dos rios Gurinhém, Mirirí, e Mamanguape/Araçagi, integrando-as, e promove implantação de obras do empreendimento em áreas dos municípios de Itatuba, Mogeiro, Salgado de São Felíx, Itabaiana, São José dos Ramos, Riachão do Poço, Sobrado, Sapé, Mari, Cuité de Mamanguape, Araçagi, Itapororoca e Curral de Cima.
CAPACITAÇÃO “GESTÃO DE CONFLITOS EM BACIAS HIDROGRÁFICAS” É REALIZADA DIAS 4,9 E 11/11

Metodologias para cálculo da cobrança pelo uso da água e experiências de implementação serão discutidas na Roda de Conversa desta quinta

Nesta quinta-feira, 28 de outubro, das 15h às 18h, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) realizará a 9ª Roda de Conversa no contexto da Jornada de Capacitação para Colegiados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). O encontro discutirá o tema Cobrança pelo Uso da Água – Metodologias para Cálculo e Experiências de Implementação. O debate é aberto e pode ser acessado pelo link http://bit.ly/JCOUT21. Os(a) convidados(a) apresentarão suas experiências sobre o tema e responderão as perguntas feitas via chat do evento. Quatro convidados(a) falarão sobre o tema na 8ª Roda de Conversa: o membro titular do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH/MG), Edson Vieira; o consultor do Banco Mundial Gilberto Canali; o diretor presidente da Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (FABHAT), Hélio Suleiman; a gerente técnica de Projetos da FABHAT, Beatriz Gonçalves; e o diretor executivo Administrativo Financeiro da Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA/PB), Joacy Nóbrega. A moderação ficará por conta do coordenador de Sustentabilidade Financeira e Cobrança da ANA, Thiago Barros. Os encontros da Jornada de Capacitação são realizados para promover o intercâmbio de experiências sobre a atuação dos comitês de bacias hidrográficas na gestão das águas do Brasil e fazem parte das Trilhas de Aprendizagem para Comitês de Bacia Hidrográfica e Conselhos de Recursos Hídricos. Cada um dos dez eventos acontecerá na última quinta-feira de cada mês, das 15h às 18h, entre fevereiro e novembro deste ano. Estão previstas rodas de conversa sobre temas estratégicos para membros de comitês de bacias e conselhos de recursos hídricos, além de técnicos de instituições que apoiam o funcionamento tanto de comitês quanto de conselhos. As rodas de conversa acontecem por meio da plataforma Microsoft Teams, sendo que as participações em cada encontro dão direito a certificado emitido pela ANA mediante preenchimento de questionário sobre o que foi discutido.
ELEIÇÃO DO COMITÊ DAS BACIAS DO LITORAL NORTE: INSCRIÇÕES PARA PARTICIPAR DO PROCESSO ELEITORAL ENCERRAM NESTA SEXTA (29)

Encerram nesta sexta-feira (29) as inscrições para participar do processo eleitoral do Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (CBH-LN). Quem quiser se candidatar ao cargo de membro do comitê deve preencher o formulário disponível NESTE LINK e anexar os documentos exigidos. Quem pode participar? – Usuários de água bruta (sem tratamento), sejam pessoas físicas ou jurídicas; representantes da sociedade civil (associações, ONGs, sindicatos) e dos poderes públicos municipal, estadual e federal que atuem na área do Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Norte, que abrange as bacias dos rios Mamanguape, Camaratuba e Miriri. Nessas bacias estão os seguintes municípios: Alagoa Grande, Alagoa Nova, Alagoinha, Algodão de Jandaíra, Araçagi, Arara, Areia, Areial, Baía da Traição, Bananeiras, Borborema, Belém, Capim, Casserengue, Cruz do Espírito Santo, Cuité de Mamanguape, Cuitegi, Curral de Cima, Duas Estradas, Esperança, Guarabira, Itapororoca, Jacaraú, Juarez Távora, Lagoa de Dentro, Lagoa Seca, Lucena, Mamanguape, Marcação, Mari, Massaranduba, Matinhas, Montadas, Mulungu, Mataraca, Pedro Régis, Pilões, Pilõezinhos, Pirpirituba, Pocinhos, Puxinanã, Remígio, Rio Tinto, São Sebastião de Lagoa de Roça, Serraria, Serra da Raiz, Serra Redonda, Sertãozinho, Solânea, Santa Rita e Sapé.
Governo do Estado reivindica no TCU liberação das obras do Ramal Piancó

O governador João Azevêdo se reuniu, nesta terça-feira (26), em Brasília, com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro, ocasião em que discutiu o andamento do processo licitatório referente às obras do Ramal Piancó. O gestor apresentou a importância do investimento superior a R$ 182 milhões para a segurança hídrica da região que beneficiará mais de um milhão de pessoas em 37 municípios paraibanos. Na ocasião, o chefe do Executivo estadual agradeceu a sensibilidade do ministro à demanda da Paraíba e demonstrou otimismo com a execução do empreendimento. “Nós tivemos a oportunidade de tratar sobre a segurança hídrica do nosso estado e acerca do ramal Piancó que teve a licitação iniciado no Dnocs suspensa no TCU por falta de alguns estudos que precisavam ser feitos. O ministro foi extremamente atencioso e se comprometeu a fazer os encaminhamentos para que o mais rapidamente possível se possa retomar esse processo e a obra seja iniciada”, comentou. As obras do Ramal Piancó estão sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e têm o objetivo de reforçar a adução de água bruta para suprir as necessidades de água para consumo humano e impulsionar a atividade agropecuária nos municípios da bacia do Alto Piancó que enfrentam grandes impactos nos períodos de seca extrema e prolongada. O empreendimento consiste na captação de água no trecho II do eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), no Ceará. A vazão captada seguirá, através de um conjunto de adutoras com aproximadamente 19 Km de extensão, até o Rio Piancó e, dele, até o açude Condado, no munícipio de Conceição de onde a água seguirá até o sistema de barragens Coremas-Mãe D’Água. A liberação das obras foi uma das demandas apresentadas pelos prefeitos de municípios do Vale do Piancó ao governador João Azevêdo durante reunião realizada no dia 13 de outubro, em João Pessoa. Os secretários de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente, Deusdete Queiroga; da Comunicação Institucional, Nonato Bandeira; e o executivo da Representação Institucional, Adauto Fernandes acompanharam a audiência.
Eleição do Comitê das bacias do Litoral Norte: governo do estado convida população para discutir gestão das águas

Moradores de 30 cidades foram convidados pelo Governo do Estado para discutir a gestão das águas. A mobilização é realizada pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) e chama atenção para o processo que vai eleger os integrantes do Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (CBH-LN). Nesta quarta-feira (20) a gestão participativa dos recursos hídricos será discutida na cidade de Mamanguape. Na sexta-feira (22), na Câmara de Vereadores de Guarabira. E na terça-feira (26) o encontro será realizado de forma virtual. Todas as reuniões começam às 9 horas. Inscrições – Quem quiser se candidatar ao cargo de membro do comitê tem até o próximo dia 29 para se inscrever. Para participar, basta preencher o formulário disponível NESTE LINK e anexar os documentos exigidos. Quem pode participar? – Usuários de água bruta (sem tratamento), sejam pessoas físicas ou jurídicas; representantes da sociedade civil (associações, ONGs, sindicatos) e dos poderes públicos municipal, estadual e federal que atuem na área do Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Norte, que abrange as bacias dos rios Mamanguape, Camaratuba e Miriri. Nessas bacias estão os seguintes municípios: Alagoa Grande, Alagoa Nova, Alagoinha, Algodão de Jandaíra, Araçagi, Arara, Areia, Areial, Baía da Traição, Bananeiras, Borborema, Belém, Capim, Casserengue, Cruz do Espírito Santo, Cuité de Mamanguape, Cuitegi, Curral de Cima, Duas Estradas, Esperança, Guarabira, Itapororoca, Jacaraú, Juarez Távora, Lagoa de Dentro, Lagoa Seca, Lucena, Mamanguape, Marcação, Mari, Massaranduba, Matinhas, Montadas, Mulungu, Mataraca, Pedro Régis, Pilões, Pilõezinhos, Pirpirituba, Pocinhos, Puxinanã, Remígio, Rio Tinto, São Sebastião de Lagoa de Roça, Serraria, Serra da Raiz, Serra Redonda, Sertãozinho, Solânea, Santa Rita e Sapé.
Em Bananeiras: Aesa realiza limpeza da calha do rio Lagoa de Matias

Governo do Estado, por meio da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), realiza a limpeza da calha do rio Lagoa de Matias. O escoamento vai melhorar o abastecimento da barragem de mesmo nome, localizada na cidade de Bananeiras. De acordo com o gerente executivo de fiscalização da Aesa, Pedro Freire, a expectativa é que a drenagem permita o aumento da vazão. “Atualmente, o rio Lagoa do Matias está com cerca de 10 litros por segundo, à medida que a limpeza vai sendo realizada podemos chegar até 50 ou 60 litros por segundo em alguns trechos onde a água ficou mais acumulada. Contudo, a média final de vazão deve ficar em torno dos 20 litros por segundo”, explicou. A estimativa é de que o trabalho de limpeza e drenagem seja concluído em 30 dias. Além dos técnicos da Aesa, a equipe de trabalho conta com servidores de Bananeiras, Belém e Caiçara. “Outros profissionais devem ser cedidos pelas prefeituras de Logradouro e Tacima”, observou Pedro Freire, destacando a importância do trabalho em parceria com as prefeituras. O rio Lagoa do Matias tem 4,5km de extensão, iniciando na comunidade Bebedouro e seguindo até o açude de mesmo nome, nas proximidades do distrito Roma, em Bananeiras. Atualmente, a barragem comporta 1.239.883 metros cúbicos, mas está com apenas 15% da capacidade (192.306 metros cúbicos). Ela abastece as cidades de Bananeiras, Belém, Caiçara e Logradouro. Canafístula – O trecho do rio que liga os municípios de Solânea a Borborema foi limpo em maio deste ano durante ação conjunta entre a Aesa, Cagepa e as prefeituras dessas cidades. O trabalho permitirá a passagem livre da água da nascente do rio até a barragem Canafístula 2. Os dados dessa e de outras 133 barragens monitoradas pelo Governo do Estado estão disponíveis em aesa.pb.gov.br. No site da Aesa também é possível consultar a previsão do tempo, conferir a vazão das águas do rio São Francisco na Paraíba, solicitar outorga para uso da água e conferir o trabalho desenvolvido pelos comitês de bacias hidrográficas.
Governo do Estado inicia segunda etapa do projeto Comitês nas Escolas

O Governo do Estado, por meio da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba, iniciou nesta segunda-feira (27) a segunda etapa do projeto Comitês nas Escolas. A nova fase, que capacita professores e gestores da rede pública de ensino, atenderá 116 escolas urbanas, rurais e indígenas em 49 municípios paraibanos. Na sexta-feira passada (24) foi realizada a quinta reunião de capacitação de instrutores e monitores visando a nova etapa. Durante o encontro, o diretor administrativo-financeiro da Aesa, Joacy Mendes, ressaltou a importância da participação ativa com sugestões que ajudem a aperfeiçoar o trabalho. “Estamos abertos para ouvir a equipe sobre o que o Governo do Estado pode fazer para melhorar o andamento do projeto nesta segunda etapa Aproveito para parabenizar a todos pelo importante trabalho realizado”. A capacitação será virtual e terá duração de 15 horas e os alunos receberão um kit educativo, desenvolvido para trabalhar a gestão dos recursos hídricos de maneira interativa em suas instituições de ensino. O material já está disponível para download no site aesa.pb.gov.br. Quem quiser mais informações pode mandar e-mail para comitesnasescolas@comitesparaiba.com.br. Primeira etapa – Mais de 100 professores e gestores participaram das ações desenvolvendo materiais com a utilização do kit educativo Comitês nas Escolas. O projeto foi lançado no dia 24 de março de 2021, na Semana Estadual de Mobilização em Defesa da Água. Além da Aesa, também contribuem para o projeto: Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Secretaria de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente (Seirhma), Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e a Secretaria da Educação e da Ciência e Tecnologia.
Governo do Estado inicia elaboração dos Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas Litorâneas

O Governo do Estado realizou, nesta exta-feira (24), a primeira reunião de trabalho para elaboração dos Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas Litorâneas. O encontro, organizado pela Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), ocorreu no auditório da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), em João Pessoa. De acordo com o diretor de acompanhamento e controle da Aesa, Beranger Arnaldo de Araújo, uma das prioridades dos Planos de Recursos Hídricos será a gestão participativa. “Teremos um técnico que vai trabalhar especificamente com a mobilização social, fazendo este trabalho em conjunto com a Aesa e os comitês de bacias. Quanto mais nós discutirmos o cenário, as metas, as propostas, melhor ficará o plano inicial de trabalho, que está sujeito às nossas críticas, sugestões e modificações”, afirmou Beranger. Para o diretor administrativo-financeiro da Aesa, Joacy Mendes Nóbrega, a elaboração desses Planos de Recursos Hídricos é um marco na gestão dos recursos hídricos da Paraíba “O Governo do Estado dá mais um passo importante no planejamento das ações que vão garantir água de qualidade para a população. Este será um trabalho realizado em conjunto por vários órgãos estaduais e com servidores de diversos municípios. Com esta conquista, nós atendemos mais uma demanda dos comitês de bacias”, destacou. Durante a reunião, a empresa Água e Solo, vencedora da licitação, apresentou o plano de trabalho (que norteia e elaboração dos Planos de Recursos Hídricos) e o calendário de atividades. “Nossos planos de trabalho tem por característica uma forte interação com o grupo de trabalho e com os comitês de bacia”, lembrou o representante da empresa Lawson Beltrami. O plano de trabalho para elaboração dos Planos de Recursos Hídricos está disponível no site aesa.pb.gov.br. Os planos de recursos hídricos são constituídos pelas fases de diagnóstico, prognóstico e plano de ações, contemplando os recursos hídricos superficiais e subterrâneos, estabelecendo metas de curto, médio e longo prazo. Os planos devem orientar e racionalizar o uso das águas, atuando como um instrumento preventivo e mediador de possíveis conflitos pela utilização do recurso.