Conselho Estadual de Recursos Hídricos aprova Plano de Capacitação e Relatório do Progestão da Aesa

O Conselho Estadual de Recursos Hídricos da Paraíba (CERH) aprovou o relatório final do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão) 2017. O documento foi apresentado pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) nesta terça-feira (27), em João Pessoa. O relatório detalhou o trabalho desenvolvido pela Aesa, entre outras coisas, na segurança de barragens, cobrança da água bruta, envio de dados para o sistema nacional de recursos hídricos e no monitoramento da variação climática. Sendo este último realizado em Campina Grande, na Sala de Situação, onde as condições meteorológicas são monitoradas de forma ininterrupta, possibilitando a prevenção de eventos críticos como secas e enchentes. Durante a reunião do conselho, os técnicos da Aesa ainda apresentaram o Plano Plurianual 2018-2021 e o Plano de Capacitação para servidores estaduais que atuam na área dos recursos hídricos. “Também detalhamos nossos gastos. Mostramos como o dinheiro do Progestão está sendo aplicado de forma responsável e transparente”, destacou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva. O Progestão é um programa de incentivo financeiro aos sistemas estaduais para aplicação exclusiva em ações de fortalecimento institucional e de gerenciamento de recursos hídricos. Ao aderir ao programa o Estado precisa atingir metas para garantir o repasse de recursos federais e este trabalho precisa ser aprovado pelos conselhos estaduais de recursos hídricos. O CERH é um órgão de fiscalização, deliberação e de caráter normativo que tem como objetivos coordenar a execução da Política Estadual de Recursos Hídricos; negociar políticas de preservação da água e promover a integração entre os organismos estaduais, federais e municipais e a sociedade civil.
Governo realiza Semana de Mobilização em Defesa da Água

Estudantes de escolas estaduais e municipais de João Pessoa, Conde, Campina Grande e Patos participarão da Semana de Mobilização em Defesa da Água, que começa nesta terça-feira (20). Especialistas em recursos hídricos do Governo do Estado realizarão apresentações sobre desenvolvimento sustentável, a importância da preservação dos rios e o uso consciente da água. Os primeiros alunos a receber a caravana da Mobilização em Defesa da Água serão os da Escola Municipal de Ensino Fundamental Anaiza Luiz Calixto, localizada em Patos. A programação terá início às 14h20 com uma palestra. Na quarta-feira (21), será realizada a 5ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente na Escola Municipal Geni Rufino Dos Santos, na cidade do Conde. No dia Mundial de Água, 22 de abril, os estudantes de várias escolas visitarão espaços temáticos montados por diversos órgãos estaduais no Teatro de Arena do Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. A programação conta ainda com a apresentação “Prevenção de Acidentes Aquáticos”, do Corpo de Bombeiros; e a peça “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, da Companhia Arretado Produções Artísticas. Na sexta-feira, o espetáculo teatral será apresentado no Sesc Centro de Campina Grande. A Semana de Mobilização em Defesa da Água será realizada pela Secretaria de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Seirhmact) em parceria com as secretarias de Educação e Saúde da Paraíba, Corpo de Bombeiros, Sudema, Cagepa e Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa).
Aesa discute gestão e segurança de barragens no Fórum Nacional de Órgãos Gestores das Águas

Segurança das barragens. Este será o tema debatido na tarde desta terça-feira (20) no Fórum Nacional de Órgãos Gestores das Águas (FNOGA), realizado no Rio de Janeiro. O Governo do Estado participará da discussão que tem como objetivo aprimorar padrões de segurança para reduzir a possibilidade de acidentes. Durante o evento, o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), João Fernandes da Silva, apresentará a experiência paraibana na revisão periódica da estrutura dos reservatórios. “Trabalhamos sempre seguindo as orientações do Plano Nacional de Segurança de Barragens. Verificamos regularmente o estado geral das barragens, indicamos ações a serem adotadas para a manutenção da segurança e repassamos os dados ao Sistema Nacional”, informou. O presidente da Aesa também apresentou os trabalhos desenvolvidos pela Aesa nas áreas de sustentabilidade financeira e instrumentos de gestão para órgãos responsáveis pelo gerenciamento dos recursos hídricos. O Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB) é um banco de dados com as condições de reservatórios em todo o território nacional. Nele estão disponíveis as características técnicas de cada construção, como altura, volume, empreendedor responsável e órgão fiscalizador de segurança. A Política Nacional de Segurança de Barragens foi estabelecida pela Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010. Uma cópia deste documento está disponível para download no site aesa.pb.gov.br. A página da agência estadual também apresenta características básicas de todos os 127 reservatórios monitorados pelo Governo do Estado.
Açude de Boqueirão continua subindo; ganho em janeiro foi superior a 2 milhões de m³

O nível do açude Epitácio Pessoa, que fica localizado na cidade de Boqueirão, continua subindo. Segundo levantamento feito pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) somente no mês passado o ganho foi 2.556.125 m³. O reservatório abastece Campina Grande e outras 18 cidades do compartimento da Borborema e está com 10,28% da capacidade máxima (42.326.032 m³). De acordo com o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva, desde o encontro das águas do rio São Francisco com o açude Epitácio Pessoa, em abril do ano passado, o aporte foi de mais de 30 milhões de metros cúbicos. “O nível vem subindo gradativamente graças ao Velho Chico e ao trabalho que vem sendo feito pelo Governo do Estado. Estamos em contato com o Ministério da Integração Nacional e com a Agência Nacional das Águas para garantir uma boa vazão. Além disso intensificamos a fiscalização no curso do rio Paraíba”, informou. Na manhã desta quinta-feira (1), a vazão medida pela plataforma de coleta de dados do Portal das Águas, em Monteiro, foi 3,57 m³/s. Este monitoramento é feito em tempo real pela Aesa, que utiliza cinco plataformas instaladas ao longo do curso do rio Paraíba. Os dados estão disponíveis no site aesa.pb.gov.br . Açudes – Dos 127 reservatórios monitorados pela Aesa, 63 estão com menos de 5% da capacidade. Outros 33 estão com menos de 20%, 29 açudes têm mais que 20% e 2 estão sangrando. Os níveis de cada barragem também estão no site da Aesa.
Vídeo: presidente da Aesa explica situação das águas do São Francisco na Paraíba
Confira a entrevista do diretor-presidente da Aesa, João Fernandes da Silva, ao programa Ponto a Ponto, da TV Itararé. https://www.youtube.com/watch?v=HWWVhcNt_As
Abertas as inscrições para 5 cursos promovidos pela ANA

Todos eles possuem carga horária de 20h, são gratuitos e estão disponíveis na modalidade EaD.
Aesa visita obras da transposição e engenheiros informam que vazão do São Francisco deve dobrar

A quantidade de água do rio São Francisco que chega à Paraíba deve dobrar até o final deste mês. A informação foi dada pelos engenheiros da estação de bombeamento EBV-4 aos diretores da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) na tarde da segunda-feira (15) durante visita técnica ao sistema do eixo leste da transposição, que fica no município de Custódia, em Pernambuco. Até a manhã desta terça-feira (16), a vazão que chegava ao Portal das Águas, na cidade de Monteiro, era de 3,78 metros por segundo. “Isso porque apenas uma bomba da EBV-4 está funcionando. A outra está sendo ajustada para começar a operar em breve. Fomos informados de que já foram feitos testes sem água, com resultado positivo. Esta semana serão feitos novos testes, desta vez com água”, explicou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva, que visitou as obras da transposição com representantes do Ministério Público da Paraíba. A vazão das águas da transposição do rio São Francisco na Paraíba é acompanhada de forma ininterrupta pelo Governo do Estado. O monitoramento em tempo real é feito por cinco plataformas de coletas de dados instaladas ao longo do curso do rio Paraíba. Elas informam, via internet, a quantidade de água que sai da cidade de Monteiro e chega ao açude Epitácio Pessoa, no município de Boqueirão. Também na manhã desta terça-feira (16), a plataforma localizada no açude São José 2, em Monteiro, apresentava 3,67 m³/s. A medição em Sumé era de 2,75 m³/s. Já na cidade de Caraúbas era de 2,71 m³/s e 2,36 m³/s em São Domingos do Cariri. Os dados em tempo real estão disponíveis no site aesa.pb.gov.br . Boqueirão – o reservatório Epitácio Pessoa, mais conhecido como Boqueirão, comporta mais de 411 milhões de m³ de água e atualmente está com 9,72% da capacidade, o equivalente a cerca de 40 milhões de m³. O açude recebe as águas do Velho Chico e abastece Campina Grande e outras 18 cidades do compartimento da Borborema. O Projeto de Integração do Rio São Francisco é composto pelos eixos Leste e Norte e possui 477 quilômetros de extensão. Com 217 quilômetros de canais, este eixo Leste foi projetado para ampliar a oferta hídrica e garantir abastecimento a cerca de 4,5 milhões de pessoas em 168 municípios nos estados de Pernambuco e Paraíba. É composto por seis estações de bombeamento, cinco aquedutos, um túnel, uma adutora e 12 reservatórios – estruturas que cruzam os municípios pernambucanos de Floresta, Betânia, Custódia e Sertânia até chegar a Monteiro (PB). Eixo Norte: com 260 quilômetros de extensão, ele beneficiará municípios nos quatro estados contemplados pelo Projeto – Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Aesa anuncia previsão climática para o primeiro trimestre de 2018 na região semiárida

A esperança de que os açudes localizados no semiárido paraibano sejam recarregados com as chuvas de 2018 aumentou depois que os meteorologistas do Governo do Estado anunciaram a previsão climática para o próximo trimestre. São esperadas chuvas dentro da média histórica no Cariri, Curimataú, Sertão e Alto Sertão. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (28), na Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), em Campina Grande. De acordo com o setor de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, os últimos seis anos foram de chuvas abaixo da média histórica na maior parte do Estado. A estiagem de 2017 foi provocada, principalmente, pelas condições do Oceano Atlântico e a influência do fenômeno El Niño. “Neste momento, o Oceano Atlântico, que representa um importante condicionante da variabilidade climática, apresenta condições neutras e isso contribui para a chegada de chuvas por aqui. Quando fizemos esta avaliação, no final do ano passado, as condições eram negativas. Outra coisa que nos favorece é a presença do fenômeno La Niña, mesmo estando com intensidade fraca, na região do Oceano Pacífico”, explicou a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira. Durante os meses de janeiro e fevereiro as chuvas não devem ser constantes, nem localizadas em uma única região. “É importante ressaltar que o semiárido nordestino tem como características a alta variabilidade espacial e temporal dos índices pluviométricos”, ressaltou Carmem Becker, que também é meteorologista da Aesa. “Por isso é de fundamental importância, o monitoramento contínuo das condições oceânicas e atmosféricas globais”, completou o gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno. A Sala de Situação da Aesa, também conhecida como Centro de Gestão de Situações Críticas, monitora a variação climática de forma ininterrupta, possibilitando a prevenção de eventos críticos como secas e enchentes. Ela funciona em Campina Grande, onde técnicos do Governo do Estado trabalham em sistema de plantão, acompanhando em tempo real os dados enviados pelas estações meteorológicas. Estes dados estão disponíveis no site aesa.pb.gov.br, onde também podem ser obtidas informações sobre o nível dos açudes, autorização para uso da água bruta e o trabalho desenvolvido pelos comitês de bacias.
Aesa suspende retirada de água do rio Paraíba no trecho entre as cidades de Boqueirão e Itabaiana

A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) suspendeu a retirada de água do rio Paraíba no trecho entre o açude Epitácio Pessoa, localizado na cidade de Boqueirão e a barragem de captação da Cagepa, no município de Itabaiana. A suspensão, feita por meio de uma resolução publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (19), foi realizada devido ao baixo nível do reservatório Argemiro de Figueiredo. Popularmente conhecida como Acauã, a barragem Argemiro de Figueiredo está com apenas 3,77% da sua capacidade, o que equivale a 9,5 milhões de metros cúbicos. O reservatório abastece os municípios de Itabaiana, Pilar, Juripiranga, São José dos Ramos, Boqueirão de Gurinhém, Salgado de São Félix, Mogeiro, Aroeiras, Gado Bravo e o distrito Pedro Velho. “Sabemos que algumas atividades econômicas como agricultura, pecuária e aquicultura podem ser prejudicadas, mas o consumo humano e animal são prioridades, daí a necessidade de tomarmos esta medida para garantir o abastecimento das cidades”, explicou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva. De acordo com a resolução, quando o abastecimento na barragem de Itabaiana for normalizado serão permitidas retiradas ou captações de água para áreas de até meio hectare onde sejam realizadas agricultura de subsistência, aquicultura, carcinicultura e piscicultura. Ainda não há previsão de quando o fornecimento será regularizado. “Vamos realizar fiscalizações periódicas com a utilização de drones e o apoio da Polícia Militar. Quem descumprir, pode ser multado e ter a bomba lacrada ou até mesmo apreendida”, alertou João Fernandes.
Projeto paraibano de horta orgânica ganha prêmio da ANA

O projeto paraibano “Horta orgânica com economia de água” ganhou o prêmio ANA 2017 da Agência Nacional das Águas. As plantações são feitas em comunidades rurais dos municípios de Teixeira, Cacimbas, Maturéia, Imaculada e São José do Bonfim, no semiárido da Paraíba, com agricultores de base familiar. Consiste na produção de alimentos saudáveis usando irrigação por gotejamento diretamente nas raízes das plantas, com a construção de canteiros impermeabilizados. Inicialmente, foi feita uma experiência de observação técnica com dois tipos de hortaliças: a alface e o coentro, com resultados que indicam que a experiência dos canteiros com economia de água é uma alternativa de produção para os pequenos agricultores do semiárido nordestino. Além de proporcionar o uso racional de água, recurso limitado nessa região, contribui para a prática da segurança alimentar e para o desenvolvimento socioeconômico local sustentável. OBJETIVO • Promover o fortalecimento da agricultura familiar, a partir do empoderamento organizativo dos agricultores e agricultoras e do desenvolvimento de práticas de cultivo adaptadas às mudanças climáticas; apoiar processos de experimentação e observação, visando implementar inovações que gerem economia e padronização do uso de água (como o gotejamento diretamente nas raízes das plantas); e incentivar o resgate de práticas de mutirões. RESULTADOS • Resgate do cultivo de hortaliças no entorno das residências, promovendo a segurança alimentar e a geração de renda a partir da venda do excedente da produção, bem como a capacitação dos agricultores para o uso sustentável dos recursos naturais.